O recente encontro entre os presidentes Lula (Brasil) e Donald Trump (EUA) na Malásia pode parecer, à primeira vista, apenas mais um momento diplomático. No entanto, para o setor cafeeiro brasileiro, esse diálogo pode representar o início de uma possível reviravolta. Com as exportações de café enfrentando desafios tarifários impostos desde o chamado "Tarifaço", esse encontro abre uma janela de esperança para um novo cenário comercial.

O mercado de exportação de café brasileiro iniciou o mês de outubro de 2025 com um cenário de contrastes, de acordo com os dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) no dia 20 de outubro. Embora o volume exportado tenha sido menor em relação a outubro de 2024, os preços praticados e a receita média diária mostraram desempenho expressivo, evidenciando um momento de valorização do café brasileiro no mercado internacional.

Os cafezais de Minas Gerais, a principal região produtora de café arábica do mundo, estão em plena florada — um espetáculo natural que marca o início do ciclo da safra de 2026. O cenário, visualmente promissor, ainda inspira cautela por parte dos produtores e analistas de mercado: o sucesso do pegamento das flores e o desenvolvimento saudável dos frutos dependem de um fator decisivo — chuvas regulares.

Safra de café 2025 tem queda na estimativa de produção e enfrenta tensão comercial com os EUA. Entenda os impactos para o Brasil e o mercado global.